A Bienal de Artes Contemporâneas de Lisboa (BoCA) está de volta em 2023 com uma programação que reflete sobre questões relacionadas com a crise migrante ou a identidade de género, reinvindicando a presença física daquilo que não é dado a ver.
A 4.ª edição da BoCA acontece entre 2 de setembro e 15 de outubro, em Lisboa e Faro. A programação inclui comissões e estreias mundiais e nacionais, tanto de artistas consagrados como emergentes, que são desafiados a actuarem na sua linguagem ou a arriscar criar para outros registos.
Um dos destaques da programação é a presença do filósofo e escritor transgénero Paul B. Preciado, que exibe a premiada carta filmada a Virginia Woolf “Orlando, a minha autobiografia política” e apresenta, pela primeira vez em Portugal, a conferência-performance “Eu Sou o Monstro Que Vos Fala”.
O mexicano Héctor Zamora volta a Portugal com a “Quimera” associada à comunidade migrante, acção performativa no espaço público de Lisboa e Faro, e o argentino Gabriel Chaile concebe uma instalação de grande escala para a Praça do Carvão do MAAT, articulando cerâmica, performance e participação pública.
Outra presença de peso na BoCA 2023 é a da artista polaca Agnieszka Polska, que apresenta a sua primeira criação de palco – uma estreia mundial que conta com um elenco de luxo: Albano Jerónimo, Bartosz Bielenia, Íris Cayatte, Vera Mantero e Aaron Ronelle.
A 4.ª BoCA também apresenta novas criações encomendadas de alguns dos nomes mais prolíficos e entusiasmantes da cena nacional, como Ana Borralho & João Galante, Gaya de Medeiros, João dos Santos Martins, Marina Herlop, Cláudio da Silva, Carolina Dominguez, Pedro Paiva, Julian Hetzel, Héctor Zamora, Odete e Caty Olive.
A BoCA é uma oportunidade única para os amantes das artes desfrutarem de uma programação diversificada e estimulante, que reflecte sobre os temas mais importantes da atualidade.
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