A associação cultural Apneia Colectiva, sediada em Lisboa, lança seu mais novo projeto, “O Que Pisamos”, que será apresentado nos espaços Penha Sco e Procur.arte de 27 a 29 de junho. Este evento integra seis criações artísticas de Ana Trincão, Andresa Soares, Elizabete Francisca, Joana Levi, Julia Salem e Tiago Gandra, incluindo performances, exposições e publicações.
Sobre “O Que Pisamos”
“O Que Pisamos” investiga as relações humanas com os territórios habitados através de uma lente histórico-cultural e geopolítica portuguesa. As obras exploram temas como arqueologias ancestrais, fabulações histórico-animistas, geopolíticas, mitologias e fantasmagorias. A programação destaca-se por performances imersivas, exposições fotográficas e instalações que provocam reflexões sobre a ocupação e a transformação dos espaços.
Destaques da Programação
27 de Junho
- 19h00 – “Mulheres Mondon” de Ana Trincão (Video-instalação) – Procur.arte
- 20h00 – “Primárias & Exóticas” de Joana Levi (Performance) – Penha Sco
28 de Junho
- 19h00 – “Mulheres Mondon” de Ana Trincão (Continuação) – Procur.arte
- 19h00 – “Os Meus Totens” de Elizabete Francisca (Fotografia) – Penha Sco
- 20h00 – “Desmonte” de Tiago Gandra (Performance) – Penha Sco
29 de Junho
- 16h00 – “Mulheres Mondon” de Ana Trincão (Continuação) – Procur.arte
- 16h00 – “Os Meus Totens” de Elizabete Francisca (Continuação) – Penha Sco
- 16h00 – “Reinscrever-se pelo Chão” de Julia Salem (Publicação-Audiobook / Performance de Percurso) – Penha Sco
- 17h00 – Debate: “O que pisamos para viver como vivemos?” – Penha Sco
- 19h00 – “Reinscrever-se pelo Chão” de Julia Salem (Performance de Percurso) – Penha Sco
- 20h00 – “Pisoteio” de Andresa Soares (Performance) – Penha Sco
Criações Artísticas
- “Primárias & Exóticas”: Joana Levi explora a história das florestas portuguesas como uma narrativa contra a ocupação humana.
- “Desmonte”: Tiago Gandra propõe uma imersão numa antiga aldeia abandonada junto ao rio Zêzere.
- “Pisoteio”: Andresa Soares cria coreografias vivenciais que misturam o trabalho no campo e na cidade.
- “Reinscrever-se pelo Chão”: Julia Salem atravessa geografia, antropossociologia e coreografia, com textos e programas performativos.
- “Os Meus Totens”: Elizabete Francisca utiliza a fotografia para evocar práticas pagãs e neopagãs, criando uma cosmogonia pessoal.
- “Mulheres Mondon”: Ana Trincão exibe um arquivo de memórias do grupo cabo-verdiano Batucadeiras Mondon.
Informações e Reservas
Os bilhetes diários custam 5€ e o passe de três dias 12€. Reservas podem ser feitas pelo e-mail: [email protected].
Sobre a Apneia Colectiva
Fundada em 2019, a Apneia Colectiva é uma associação cultural sem fins lucrativos que promove práticas artísticas colaborativas e sustentáveis. Composta por Ana Trincão, Andresa Soares, Elizabete Francisca, Joana Levi, Julia Salem e Tiago Gandra, a associação foca-se em criar contextos que extrapolam os circuitos tradicionais das artes.
Contato
- E-mail: [email protected]
- Site: Apneia Colectiva
Venha explorar as narrativas e performances que questionam o que pisamos e como habitamos nossos espaços