A Drawing Room Lisboa regressa de 23 a 26 de outubro de 2025 à Sociedade Nacional de Belas-Artes, em Lisboa, para a sua 8.ª edição. Este ano estarão presentes na feira de arte dedicada ao desenho contemporâneo 23 galerias e mais de 65 artistas portugueses e internacionais, uma prova da consolidação da feira como uma referência no panorama artístico português.
A integrar o Programa Geral da edição de 2025 encontram-se algumas das mais relevantes galerias portuguesas e internacionais, numa seleção realizada pela direção da feira em colaboração com o Comité Consultivo, após a análise criteriosa de todos os projetos recebidos. Esta seleção teve em conta não apenas a qualidade dos projetos apresentados, mas também o equilíbrio entre continuidade e renovação, assim como o caráter internacional que caracteriza a feira.
De Lisboa, marcam presença galerias como 3+1 Arte Contemporânea, Arte Periférica, Balcony – Contemporary Art Gallery, Braçoperna44, Carlos Carvalho – Arte Contemporânea, Dialogue Gallery, Galeria 111, Galeria Belo Galsterer, Galeria Bruno Múrias, Galeria Miguel Nabinho, No.No Gallery, Salgadeiras Arte Contemporânea e This is Not a White Cube. Do Porto, juntam-se a Galeria Nuno Centeno, a Galeria Pedro Oliveira, a Kubikgallery, a Lehmann e a Presença, enquanto dos Açores chega a Fonseca Macedo – Arte Contemporânea, uma presença regular na Drawing Room Lisboa. A estes nomes portugueses, somam-se ainda galerias internacionais como a Galería Silvestre (Madrid), a Siboney (Santander) e a Trinta Arte Contemporánea (Santiago de Compostela). Presentes pela primeira vez na feira estarão as galerias This is Not a White Cube, Dialogue Gallery e BraçoPerna 44 de Lisboa e a Galería Bibli de Santa Cruz de Tenerife.
Entre os artistas representados pelas diferentes galerias estarão nomes incontornáveis da cena contemporânea portuguesa, como Pedro Cabrita Reis, Pedro Calapez, José Pedro Croft, António Olaio, Manuel Caeiro, Ana Manso, Mariana Gomes ou Pedro Vaz, lado a lado com artistas de diversas geografias como Eric Fok (China), Pilar Mackenna (Chile), Vicente Blanco (Espanha), Klaas Vanhee (Bélgica) ou Cássio Markowski (Brasil). Esta diversidade confirma a vocação internacional da Drawing Room Lisboa, ao mesmo tempo que sublinha o dinamismo e a vitalidade do desenho enquanto disciplina central na produção artística atual.
Também na Sociedade Nacional de Belas Artes, vão estar expostos o trabalho dos finalistas ao Prémio FLAD Drawing Room Lisboa 2025: Ana Manso, Mariana Gomes, Luísa Jacinto, Pedro Vaz e Tiago Baptista. Este ano, cada artista receberá uma bolsa de produção de dois mil euros para a criação de trabalhos inéditos, que estarão em exposição durante a feira na Galeria Fernando Pintor Azevedo. O vencedor, a revelar no decorrer da feira, será distinguido com um prémio de vinte mil euros. Nas últimas edições desta iniciativa foram premiados os artistas Pedro Tropa, Maria Capelo, Carla Filipe e Rosa Baptista.
A Drawing Room Lisboa volta a contar com o apoio da Câmara Municipal de Lisboa, que reafirma a importância do apoio institucional, que, pelo quarto ano consecutivo, reforça o compromisso da cidade com a valorização do desenho e a preservação do património artístico, nomeadamente através da continuidade do seu Fundo de Aquisições de Arte Contemporânea (FAAC).
A imagem oficial da feira deste ano foi criada pela artista chilena María Ossandón. A obra escolhida, intitulada Reconstrucción (
A 8.ª edição da Drawing Room Lisboa afirma-se como um espaço de encontro e de reflexão em torno do desenho contemporâneo, promovendo o diálogo entre artistas, colecionadores, curadores e o público em geral, e sublinhando a relevância desta prática artística no contexto nacional e internacional.
Em breve vão ser ainda anunciadas as restantes secções da feira, assim como o programa paralelo.