Crítica – OS COMBATENTES

O idioma francês em termos sonoros (ou seja, “musicais”) continua a ser uma mais valia do Cinema Francês daí que é sempre com agrado que vejo um filme francês, independentemente da sua categoria ser ou não mais elevada. Uma relação baseada no medo não é uma relação, baseada na desconfiança também não mas, ser-se desconfiado pode-nos trazer grandes benefícios a todos os níveis. As técnicas de sobrevivência que a protagonista principal quer tanto aprender, amedrontada por sentimentos característicos da sua idade, são ensinados na tropa. OS COMBATENTES é, portanto, um filme que constitui uma experiência de vida que as personagens nunca mais vão esquecer. Ao contrário do filme que não nos fica na memória como relevante. Um filme monótono, de diálogos incompletos, com vaticínios catastróficos. Um brilhantismo, em termos de argumento, que se pretende alcançar mas que não se atinge. Uma juventude à procura de ideais.

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Filme: OS COMBATENTES
Realização: THOMAS CAILLEY
Argumento: THOMAS CAILLEY / CLAUDE LE PAPE
Actores: ADÈLE HAENEL / KÉVIN AZAÏS / ANTOINE LAURENT / BRIGITTE ROÜAN
Prémio de Melhor primeiro Filme ( CÉSARES 2015)
Prémio de Melhor Actriz ( CÉSARES 2015)
Prémio de Melhor Actor revelação ( CÉSARES 2015)

Classificação(0 a 10): 05 estrela_pontestrela_pontestrela_pontestrela_pontestrela_pont

avatar_kamy_martinsColuna – Kamy Martins

Kamy Martins, portuguesa, Lobito, Benguela, Angola, 1968. Graduada em Matemática com formação em Fotografia e Cinema na Univesidade de Coimbra (PT), Mestre em Lingua Inglesa pela universidade de Cambridge (UK), jornalista e Crítica de Cinema, escreveu para o Jornal “IMPROP” da Associação dos Estudantes da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, entre outros. Publicou em 2016 o livro de fotografia intitulado “Cascais Pela Lente de Kamy” onde apresenta um pouco do seu trabalho como fotógrafa e artista.

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