Desde 2014, com um recorde comercial de $68.2 bilhões, o mercado das artes vem mantendo-se aquecido e voltando a possuir relevância em negócios comerciais com grandes cifras. Mas os números apresentados em 2017 são empolgantes. Colecionadores e investidores encerraram o ano satisfeitos e motivados com o fortalecimento do mercado de obras de arte. Segundo matéria do New York Post, publicada nas paginas de negócios no último dia 13 de março, 2017 trouxe um aumento de 12%, o primeiro grande aumento após dois anos consecutivos sem grandes oscilações.
A quantidade de dinheiro gasto em obras de arte aumentou 12% no ano passado, segundo a UBS Global Art Market Report. O levantamento da UBS demonstra que o mercado “high end” de obras de arte puxou o aumento com vendas e leilões alcançando recordes nos valores comercializados. No caso do setor de leilões, a reportagem exalta o recorde de venda que a famosa casa Christie obteve com a obra “Salvator Mundi”, de Leonardo da Vinci, vendida pela bagatela de US $ 450 milhões, mais de quatro vezes o preço anteriormente alcançado em um leilão.
O mercado americano continua sendo o mais forte, apesar do crescente interesse em compra de obras de arte vindo do mercado asiático. As vendas nos Estados Unidos também alcançaram números significativos no mercado global abocanhando 42% do mercado e totalizando US $ 63,7 bilhões em negócios. A China alcançou o segundo lugar no marcado internacional das artes com 21% no percentual global, superando o Reino Unido, que representou 20% e detém a terceira posição. Ainda 7% abaixo do recorde de 2014, 2017 foi ótimo e mostra que 2018 pode ser melhor ainda, é esperar pra ver.