Museu Nacional de Arte Antiga lança programa gratuito nesta terça

Para assinalar o Dia Internacional dos Museus, o Museu Nacional de Arte Antiga estará aberto na terça-feira, 18 de maio, das 10h às 18h, com Entrada gratuita.

Uma seleção de obras de elevadíssima qualidade do Museu do Caramulo – Fundação Abel e João de Lacerda, viaja até Lisboa e instala-se na Sala dos Passos Perdidos do Museu Nacional de Arte Antiga. A COLEÇÃO UTÓPICA estende-se até 26 setembro 2021.
O conhecido Calvário de Proença-a-Velha — composto por Cristo Crucificado, ladeado pela Virgem Maria e por São Evangelista —, é um dos raros exemplares de escultura monumental em madeira do fim do século XIII que se conserva em Portugal. Ocupava originalmente o espaço acima do arco triunfal da igreja que pertenceu à Ordem Militar de Cristo, cuja espiritualidade promoveu intensamente o culto ao Crucifixo. Fica em exposição de 18 de maio a 18 de julho, na Sala 60.
Em colaboração com a diocese de Portalegre e Castelo Branco e o Laboratório José de Figueiredo.
Visitas Orientadas gratuitas, com 30 minutos de duração, também estarão a acontecer às 11h00, 11h30, 15h00 e 15h30.
Reimaginar o museu é também imaginar tudo aquilo que cada visitante pode encontrar nele. A partir de uma troca de ideias descobriremos que obra da coleção melhor serve a nossa vontade de refletir sobre o que é importante ou nos fez falta durante o confinamento. As visitas realizam-se com um máximo de 6 pessoas por grupo. As Inscrições são individuais, limitadas e por ordem de chegada: [email protected]
Pelas 18 horas, haverá APRESENTAÇÃO DE DOCUMENTÁRIO sobre Abel de Lacerda: o Colecionador Utópico, no Auditório do MNAA (Entrada pela Rua das Janelas Verdes). A Entrada é livre mas limitada à capacidade da sala de acordo com as normas da DGS.
ENCERRAMENTO COM CONCERTO O DIABO NOS DETALHES

Pelas 18h15, haverá apresentação sobre a pintura «Tentações de Santo Antão» de Jheronimus Bosch, pelo Serviço de Educação do MNAA.

Às 19h00, para encerrar o Dia Internacional dos Museus, haverá um  Concerto pela Orquestra Metropolitana de Lisboa, sob direção de musical de Ana Pereira, com obras de Joseph Haydn e Giuseppe Tartini.
Entre a realidade e o imaginário, entre o demoníaco e o sagrado, o complexo universo de Jheronimus Bosch questiona a pluralidade de significados que o diabo pode assumir. Uma visita a uma obra-prima da coleção do Museu Nacional de Arte Antiga  – as Tentações de Santo Antão, pintada por volta de 1500 –, inspirada em tentações que podem, ou não, salvar o ser humano.  Com efeito, o «discurso» estético percorre por vezes caminhos surpreendentes. Nesse mesmo sentido, os músicos da Orquestra Metropolitana de Lisboa percorrem neste programa duas sinfonias de Joseph Haydn e a célebre sonata de Giuseppe Tartini Trilo do Diabo, aqui adaptada para a formação de violino e ensemble de cordas. Diz a lenda que, certa noite, o Diabo aproximou-se de Tartini com um violino e começou a tocar uma música belíssima. O compositor apressou-se depois a escrever na pauta aquela melodia. Já as sinfonias de Haydn preenchem dois outros painéis. A N.º 84 é chamada «In nomine Domini». A N.º 44  «Fúnebre». Acha-se assim o diabo entre a luz e as trevas.
ENTRADA GRATUITA mediante inscrição prévia para apresentação + concerto através do email.
Acesso pelo Jardim 9 de Abril.
Entrada limitada à capacidade da sala de acordo com as normas da DGS.