A COR DO SOM regressa a Portugal

O icónico grupo, com quase 50 anos de carreira, traz aos palcos novidades e sucessos que marcaram a sua carreira, além de workshop e conversa com seus integrantes

  • 8 julho, às 18h30: A Cor do Som é convidada de Ivan Lima para o Fnac Talks, na Fnac do Chiado

  • 10 de julho: A Cor do Som com seu convidado especial João Mendonza, no Festival Jardins do Marquês

  •  19 de julho, às 21h30: A Cor do Som faz concerto no MIMO Festival Amarante e traz Carminho como convidada especial

  • 20 de julho às 10 h: Workshop do integrante Armandinho Macêdo, no festival MIMO Amarante.

Grupo de homens posando para foto

Descrição gerada automaticamente

Com quase cinco décadas de carreira, o grupo vencedor do Grammy Latino 2021 na categoria de Melhor Álbum de Rock ou Música Alternativa, depois de marcar presença em 2022 em dois concertos  memoráveis, A Cor do Som regressa a Portugal no mês de julho com uma agenda que inclui dois concertos, um workshop e uma conversa com o público.

A Cor do Som é convidada a participar mais uma vez do festival Jardins do Marquês, trazendo como  convidado especial o tenor João Mendonça, no dia 10 de julho, na mesma noite da apresentação de Djavan. Bilhetes à venda em Bilhetes | Jardins do Marquês – Oeiras Valley 2024

Já no dia 19, o grupo é atração no palco principal, no Parque Ribeirinho, do MIMO Festival Amarante, trazendo como convidada Carminho, a grande voz do fado, apostando no reforço e atualização dos laços entre as músicas portuguesa e brasileira. A entrada é gratuita para o  MIMO Festival Amarante.

Ainda dentro do MIMO Festival Amarante o guitarrista e bandolinista da banda , Armandinho Macêdo, que acaba de receber dois prêmios na categoria Instrumental, como solista e disco, no importante Prêmio da Música Brasileira, fará o workshop Guitarra baiana – tradição e modernidade , em que vai partilhar o seu vasto conhecimento acerca da guitarra baiana, no dia 20 de julho, às 10h, no Centro Cultural de Amarante. 

E mais: um encontro com o histórico grupo brasileiro, para uma conversa moderada por Ivan Lima na Fnac Chiado, às 18h30, do dia 8 de julho,  revisita a trajetória da banda nascida no ano de 1977. 

Com agenda de concertos, conversas e workshops, o grupo, em sua temporada 2024 na Europa, vem trazendo novidades e sucessos que marcaram sua carreira, pois trata-se de um caso raro de uma banda que se mantém unida até os dias de hoje e que se tornou uma referência obrigatória da música brasileira, sobretudo depois de criar temas consagrados que marcaram gerações e liderarem os tops das rádios, como como Menino Deus, Abri a Porta, Palco, Zanzibar, Beleza Pura, Semente do Amor, Pororocas, Saudação à Paz e Frutificar. 

Parcerias com Moraes Moreira e Fausto Nilo e composições feitas especialmente para A Cor do Som por Caetano Veloso e Gilberto Gil garantiram entradas diretas e pela porta grande em emissoras de rádio e TV, culminando em espetáculos esgotados por todo o Brasil. O álbum comemorativo dos 40 anos de carreira ilustra bem as credenciais deste supergrupo e contou com participações dos artistas Caetano Veloso, Daniela Mercury, Gilberto Gil, entre outros. 

Mais sobre A Cor Do Som

Era o ano de 1977 quando os cinco rapazes do recém-formado grupo A Cor do Som surpreenderam o Brasil com sua peculiar fusão musical, e no ano seguinte surpreenderam o mundo quando estrearam no palco do Festival de Jazz de Montreux, na Suíça, em julho de 1978.

“Com sua inusitada e orgânica fusão de pop, choro, trio elétrico e progressivo, A Cor do Som foi a grande surpresa da música brasileira em fins dos anos 1970, antecipando o rock que iria imperar na década seguinte. A partir do século XXI, o original som d’A Cor, que antecipava a mistura do rock com ritmos brasileiros, voltou a ser valorizado, citado como referência por muitos dos artistas “, comenta Antônio Carlos Miguel (jornalista brasileiro especializado em música), sobre o sucesso da banda.

O galardoado grupo tem 14 discos e um DVD editados, e continua com sua formação intacta ao longo de mais de quatro décadas de carreira. Tanto em gravações como em seus shows, A Cor do Som traz participações super especiais de artistas como Caetano Veloso, Daniela Mercury, Moraes Moreira,Gilberto Gil, Roupa Nova, 14 Bis, Lulu Santos, Skank, Djavan, Paulinho Moska, Samuel Rosa e Flávio Venturini.

Além do Grammy Latino  pelo  “Álbum Rosa”, A Cor do Som  coleciona outros troféus como o do Prêmios Sharp, pelo disco “A Cor do Som Ao Vivo no Circo” e o Prêmio Tim de Música, pelo trabalho “A Cor do Som Acústico”. Colhendo os frutos dessa carreira de sucesso, em 2023 estreou a série documental O Som da Cor – A história e as aventuras da A Cor do Som, que recorda a trajetória do grupo desde o processo da formação musical de seus integrantes nos anos 60 até os dias de hoje.  

A Cor do Som é:

Dadi Carvalho é baixista e compositor reverenciado por artistas como Caetano Veloso, que compôs para ele a canção Leãozinho. Dadi é parceiro e acompanha Os Tribalistas e Marisa Monte desde o início de suas carreiras. O músico fez parte dos Novos Baianos em sua formação original, ainda no começo dos anos 70, além de ter acompanhado a banda de Jorge Benjor.

Armandinho Macêdo, guitarrista, bandolinista e compositor tem mais de 55 anos de carreira e 40 discos lançados. Armandinho é  filho de Osmar, um dos inventores do trio elétrico e também tornou-se referência do carnaval da Bahia, com sua guitarra baiana. O artista foi homenageado por Caetano Veloso com a música Armandinho e por Baden Powell com a música Um abraço no Trio Elétrico.  O artista acaba de ser premiado na categoria Instrumental, como solista e disco, no prestigioso Prêmio da Música Brasileira.

Mú Carvalho é pianista, compositor e produtor musical responsável por inúmeras trilhas sonoras de sucesso da TV Globo. Mú compôs canções que estouraram nas vozes do Roupa Nova como Sapato Velho e as gravadas por seu próprio grupo A Cor do Som como Semente do Amor, Magia Tropical e Alto Astral, entre outros sucessos.

Ary Dias, percussionista e compositor baiano fez parte das bandas de Gilberto Gil, Rita Lee e Jorge Benjor. O mestre da percussão, que tem discos solo e em parceria, influenciou artistas como o seu compadre Carlinhos Brown (com quem já dividiu o palco diversas vezes), e tocou com nomes internacionais como Toots Thielemans e Carlos Santana.

Gustavo Schroeter é baterista, que já atuou nas bandas de Zé Ramalho, Jorge Benjor e João Donato. O músico integrou também a banda “A Bolha” (The Bubbles), banda seminal do rock progressivo brasileiro.