Paolo Fresu com Paolo Silvestri e Orquestra Jazz do Mediterrâneo

«Paolo Fresu é um daqueles músicos que surgem de tempos a tempos para nos lembrarmos porque é que o jazz é tão especial e único.» BUENOS AIRES HERALD

 

NORMA IN JAZZ

Paolo Fresu com Paolo Silvestri

e Orquestra Jazz do Mediterrâneo

CCB • 3 de junho •  quinta-feira • 19h00 • Grande Auditório

Coapresentação Embaixada de Itália em Lisboa/Centro Cultural de Belém

 

Programa

Casta Diva

Ite Sul Colle, O Druidi

Dormono Entrambi / Mira O Norma

Va, Crudele, Al Dio Spietato

Deh! Proteggimi O Dio! / Oh! Rimembranze!

Oh! Di Qual Sei Tu Vittima

Guerra! Guerra! / Qual Cor Tradisti / Deh Non Volerli Vittime

Este concerto é uma revisitação, em versão instrumental, de algumas das mais belas árias de Norma, de Vincenzo Bellini, com a intenção de cruzar as partituras de uma verdadeira obra-prima da ópera com o mundo do jazz.

 

O projeto, organizado por Nello Toscano, diretor musical da Orquestra Jazz do Mediterrâneo, foi concretizado graças ao trabalho de Paolo Silvestri, compositor e arranjador italiano, que deixou as melodias quase inalteradas na sua extraordinária beleza.

Mantendo muitas vezes a sua forma semelhante às canções populares do nosso tempo, sem respeitar a sucessão original das canções, mas reformulando a harmonia e instrumentação num estilo jazz, Silvestri criou uma reinterpretação de Norma rica em sons «profundos», típicos das cores sinfónicas da música clássica das primeiras décadas de 1900 e da tradição das grandes bandas americanas.

Da mesma forma que o jazz, por volta de meados do século passado, se apropriou da grande herança da canção popular americana, uma peça da tradição musical lírica histórica foi igualmente revisitada através da lente das formas musicais mais livres dos tempos modernos, o jazz.

Neste concerto, «o trompete torna-se voz». Paolo Fresu, a quem são confiadas as melodias e a maioria dos solos improvisados, toma o lugar da voz de Maria Callas, sublime intérprete da partitura do músico de Catânia.

As melodias são deixadas intactas, mas o lirismo e o som do trompete e do cornetim de Paolo Fresu alimentam o jogo criativo, expandindo as cores da exploração artística.