10 artistas para conhecer HOJE na exposição Arte sem Fronteiras

São duas obras, de cada artista selecionado, para o projecto Habemus Artem, para ver na exposição virtual que inaugura hoje.

Limite: linha que divide ou delimita, separando um país ou de território de outro(s). A definição da palavra “Fronteira” pelo dicionário Michaelis, demonstra o conceito de limitação, definido por barreiras que nós criamos e impusemos como sociedade. Uma limitação que não consegue cercear a liberdade que a arte oferece como uma linguagem universal, que ultrapassa os conceitos sociais, étnicos e geográficos.

A arte é a ferramenta primordial para a quebra de conceitos e limites, por isso a universalidade que abrange a arte torna-se um elemento de união. Através da arte torna-se possível alcançar as mais diversas opiniões e brindar com a diversidade as diferentes técnicas e vertentes. Do abstrato ao ultra-realismo, a arte oferece um leque de opções que superam qualquer obstáculo ou fronteira.

A arte sem fronteira configura-se na multiplicidade e torna-se o farol que orienta a nova exposição colectiva realizada, no âmbito do Habemus Artem, projecto da Rodyner Gallery, em parceria com a revista portuguesa Arte351.

Segunda Exposição Internacional, realizada com curadoria pela galeria brasileira InnGallery, “Arte Sem Fronteiras” é inaugurada em 13 de agosto, às 19h30 (horário de Portugal) ou às 15h30 (horário do Brasil). A partir deste horário, é possível dar uma espiadela pela Exposição em www.rrodynergallery.com ou aqui, em nossa Galeria Virtual.

Participam desta edição os artistas Ana Elisa Murta, Arlete Marques, Bia Nogueira, Charles Tawil, Dinorah Rosencrantz, Doris Geraldi, Paola Frisoli, Paulo Pino, Renata Polcan e Teresa Kodama.

A Exposição oferece uma mostra diversificada de 20 obras que apresentam técnicas e temáticas distintas, onde são impressas memórias e criações artísticas.

A exposição “Arte Sem Fronteiras” oferece uma experiência digital imersiva a expor trabalhos em ambiente tridimensional, onde o visitante pode circular e contemplar duas obras, de cada um dos dez artistas selecionados para o Habemus Artem. Um compilado de obras de arte com a diversidade esperada de uma mostra “sem fronteiras”. Aceda abaixo a exposição.

Artistas

Ana Elisa Murta

Artista brasileira com foco no expressionismo abstrato, Ana Elisa Murta iniciou seus trabalhos no universo das artes ao pintar temas figurativos e natureza por influência da mãe e da avó. Seu trabalho já circulou por diferentes suportes, atualmente vem a desenvolver pinturas a óleo em um processo quase incidental. “…vou aplicando camadas sobre camadas, utilizando espátulas e outros materiais, desafiando as possibilidades dos materiais, as minhas e as do observador.”

Arlette Marques

Arlette Marques nasceu em Luanda e investiu no quotidiano sócio-cultural das cidades com presença africana desde o início do tráfico negreiro, tais como Lisboa e S.Salvador da Bahia. O seu mundo (de vários pequenos mundos) é impossível de ser visto apenas com os olhos em Angola já que, o seu trabalho reflete a angústia de uma incessante procura de si própria nas afinidades histórico-culturais existentes no eixo Lisboa/Lunda/Salvador.

Bia Nogueira

Bia Nogueira representa cores e formas por intermédio da transparência e da leveza da aquarela, associada à concretude do pastel oleoso. Sua paleta se desdobra em matizes que a enriquecem, realçando o traço realizado com o pastel. Os materiais que utiliza exigem um papel com uma gramatura que possibilite sobreposições sucessivas. A escala dos trabalhos é pequena, conferindo-lhe uma dimensão intimista. Seu processo criativo se alicerça na intuição e no conhecimento prévio e empírico, adquirido ao longo da sua trajetória em cenários onde a arte sempre se fez presente.

Charles Tawil

Viver é sempre ter uma história para contar. Nasci no Cairo em 1941. É filho de um libanês de Beirute, que em visita a um tio, no Egito, conheceu sua prima e se casou com ela. Tawil nasceu no Egito e passou por problemas na infância que acarretou ao jovem estudante, ter aulas em casa o que lhe alçou a séries adiantadas, quando retornou a escola, já no Lycée Français du Caire. Um artista que preza pelo fluir da tinta, a misturar diferentes influências com uma abordagem um trabalho repleto de personalidade. Uma visão da vida, do cotidiano, a ser apresentado pelas cores e movimentos dos trabalhos de Charles Tawil.

Dinorah Rosencrantz

Com uma larga experiência no universo das artes em decoração, paisagismo, pintura e escultura. Dinorah Rosencrantz formou-se na faculdade de Belas Artes em São Paulo e possui um percurso internacional em cursos e especializações. Usando a temática da natureza, pássaros e outros animais, os trabalhos de Rosencrantz possuem uma linguagem figurativo-geométrica, em que: “busco a expressão simples e poética, através de interpretação de linhas, sobreposição de formas, vivacidade das cores e transparências… Pretendo refletir a harmonia da natureza, tentando captar a beleza divina de nossa exuberante fauna!”

Doris Geraldi

Música, corpo, movimento, a obra de Doris Geraldi apresenta formas que criam uma dinâmica em corpos esculpidos, estilizados e sinuosos. Uma leveza que suspende o peso do bronze, a resina ou a resimármore, em peças fluidas e poéticas. Autodidata, Geraldi nasceu em Uberlândia, Brasil, e já levou seu trabalho em importantes centros das artes como São Paulo, Rio de Janeiro, Miami, Nova York e Berlim.

Paola Frisoli

A artista iniciou suas aventuras no mundo das artes ao desenhar e pintar aos 11 anos de idade. As imagens que vinham em sua mente, ela tratava de tentar representar em imagens, o que a encantava e fascinava. Começou a estudar desenho e pintura no âmbito acadêmico, onde aprimorou e consolidou seu universo de criativo. Através de suas obras, Paola Frisoli convida o observador a pensar e a buscar, a sua própria maneira de ver. Ao experimentar vários materiais, tintas e técnicas de pintura, escultura e instalações, a artista compôs uma obra representativa do seu universo interior, que convida o espectador a ingressar em uma viagem artística.

Paulo Pino

O artista Paulo Pino foi aluno da artista plástica Dokarmmo Ferreira. Possuidor de um trabalho consistente, do ponto de vista artístico, Pino oferece um abstrato denso e intenso, que utiliza diferentes técnicas e materiais, como folha de ouro. Um trabalho de excelência e marcante. Paulo Pino participou de várias exposições no Brasil e no exterior, sendo muito bem aceito em NY, tendo uma obra permanente na Mont Serrat Gallery, na Broadway em 1999.

Renata Polcan

Nascida, crescida e formada no Brasil em Arquitetura e Urbanismo, Renata vive na Alemanha há mais de 30 anos. Sua atuação no campo artístico abrange o desenho, pintura, fotografia e joalheria.

A série Garrafas, é uma “conversa” de meses com três garrafões de vidro. O tema, como muitas vezes, é apenas um pano de fundo, um foco. Interpretando as formas do interlocutor, adicionando algumas novas, subtraindo outras, jogando com as cores, os fundos, cada resultado é uma estória fechada em si.

Teresa Kodama

Teresa Kodama, brasileira e cidadã italiana, ama as Artes Plásticas desde a tenra idade. As cores lhe fascinam de forma vibrante. Ama retratar em telas, painéis, papiros, desenhos e nas peças de cerâmica, os lugares onde visitou com a sua família. A artista participou de exposições individuais e coletivas. Fez exposições no Brasil, Europa e Estados Unidos. A Arte faz parte de seu ser.

Dados da Exposição

Projeto HABEMUS ARTEM
ARTE SEM FRONTEIRAS

Patente de 13 de agosto a 13 outubro de 2021

Aceda em:
www.arte351.pt
www.rrodynergallery.com