Até 21 de maio, a Monitor Lisbon recebe a exposição Tracing the Infrathin. A exposição coletiva possui obras de um grupo de artistas portugueses e internacionais que evocam algumas das nuances do Infrathin – termo que o célebre artista Marcel Duchamp usou para descrever encontros entre o imperceptível e o perceptível.
Marcel Duchamp declarou que o Infrathin é impossível de definir e só poderia ser referido através de exemplos, tipo “o calor de um assento (que acabou de ser deixado)”, até “o som do assobio que ecoa do roçar das pernas das calças de veludo enquanto caminha” ou “as portas do metro a fechar enquanto duas pessoas entram no último momento”.
Outros exemplos problematizam o tempo, o espaço e mesmo a linguagem e criam um conceito inefável mas generativo que permite nomear a presença de relações liminais, subtis e abstractas.
Na ausência de uma clara delimitação do Infrathin, as obras presentes na exposição podem ser percebidas como tentativas individuais ou colectivas de delinear o silhoutte deste conceito.
Os artistas que participam dessa exposição são Ana Catarina Teixeira, Eduardo Freitas, Elisa Montessori, Maria Laet, José Taborda, primeira desordem e Thomas Braida.
A exposição tem entrada gratuita.
Tracing the Infrathin
Até 21 de maio
Monitor Lisbon – Rua D. João V, 17A, Campo de Ourique