“Voltar a Abril, sempre”: Cinemateca celebra Revolução com olhares estrangeiros

De 22 a 29 de abril de 2025, a Cinemateca Portuguesa apresenta ciclo especial com 17 filmes que captaram o Portugal revolucionário através das lentes de cineastas internacionais. Uma viagem ao “país que não existe” mas que marcou o mundo.


O Ciclo em Destaque

Inspirado na frase do cineasta Robert Kramer – “Portugal 1974: Um sítio que não existe, um tempo que verdadeiramente existiu” –, a programação reúne:

  • Documentários raros realizados por estrangeiros durante/imediato pós-25 de Abril
  • Filmes restaurados que mostram o impacto da revolução além de Lisboa
  • Testemunhos visuais de cooperativas cinematográficas e fotógrafos internacionais

Programação Imperdível

 23 abril | Homenagem a Maria Teresa Horta

  • Filmes sobre a censura às Novas Cartas Portuguesas
  • Debate com investigadoras Anabela Galhardo Couto e Teresa Joaquim

 24 abril | Trás-os-Montes pós-Revolução

  • O Sol, a Chuva e o Dinheiro e Terra de Abril (Philippe Costantini)
  • Lançamento de DVD com trilogia de Costantini sobre Portugal

 26 abril | Sessões duplas

  • 15h: Lúcia e Conceição (Fernando Matos Silva) – Revolução vista nos Açores
  • 19h: Outro País (Sérgio Tréfaut) + entrevista inédita com Robert Kramer
  • 18h: Pré-lançamento da exposição “Venham Mais Cinco” (fotografias estrangeiras de 1974-75)

 29 abril | Pré-estreia búlgara

  • Tarsete Ma Bukya P (Hristo Ganev) – Visão da revolução por cineastas da Bulgária

Por Que Assistir?

 História viva: Imagens inéditas do PREC (Processo Revolucionário Em Curso)
 Perspectivas únicas: Como o mundo viu a “Revolução dos Cravos”
 Restauros digitais: Primeira exibição de filmes recuperados

“Estes filmes são fósseis luminosos de um país que se reinventava dia após dia”
— Nota da curadoria


Informações Práticas

 Quando: 22 a 29 de abril de 2025
 Onde: Cinemateca Portuguesa (Lisboa)
 Bilhetes: Entrada livre (sujeita à lotação)
 Programação completa: www.cinemateca.pt


“Em abril, filmes mil – para não esquecer que a liberdade foi (e é) uma conquista coletiva.”

(Programação integra as comemorações dos 51 anos do 25 de Abril, com apoio do EEAGrants e parceria com o IndieLisboa)