“Coragem hoje, abraços amanhã” é o tema desta edição. Uma mensagem de apoio partilhada entre as mulheres detidas pela PIDE durante a ditadura. Candidaturas até novembro 2021.
Está aberta a IV edição do Concurso de Contos do Museu do Aljube Resistência e Liberdade, com o intuito de promover a cidadania participativa no respeito pelos valores democráticos e pelos direitos humanos, a escrita criativa e uma reflexão sobre a resistência e a resiliência.
Nesta IV edição, foi lançada o tema “Coragem hoje, abraços amanhã”, uma mensagem de apoio partilhada entre as mulheres detidas pela PIDE durante a ditadura. No reduto norte da prisão de Caxias, comunicavam-se através de sons na parede e palavras sussurradas de apoio e coragem.
No ano em que se celebram 47 anos da Revolução de Abril, a homenagem é à memória dos resistentes antifascistas e da luta pela liberdade. Num momento em que a pandemia limita contactos e condiciona encontros há de se fazer da inspiração na resistência a resiliência necessária para dias melhores.
Todos os cidadãos portugueses, a partir dos 15 anos, podem concorrer com trabalhos apresentados em formato digital, que deverão ser enviados para [email protected] até 14 de novembro de 2021.
Os trabalhos serão avaliados em dois escalões: Jovens entre os 15 e os 18 anos e Adultos a partir dos 18 anos. Os três primeiros trabalhos premiados, em cada um dos escalões, serão publicados em livro editado pelo Museu do Aljube Resistência e Liberdade, e em E-book publicado no site do Museu.
Para mais informações consulta o regulamento AQUI.
Edições anteriores do Concurso de Contos do Museu do Aljube Resistência e Liberdade
“Ser Preso Político” foi o tema da primeira edição em 2018, “Os Clandestinos” da 2ª edição e “A Censura” da terceira edição do Concurso de Contos. Neste último, foram vencedores em primeiro lugar, no Escalão Jovem, Vanessa Filipa com “O fim do começo” e no Escalão Adulto, Andreia Costa com “Deixaste-me o coração em Lisboa” e Maria Jorgete Teixeira com “A Clave de Sol”.
Em segundo lugar, venceram Mariana Esser com “O Silêncio das palavras” e José P. Gonçalves com “Quantas caras tem a censura?”. Em terceiro, Dinis Fonseca com “Divergências de um tempo” e Filomena Gaspar com “Em nome de todos nós”, no Escalão Jovem e Adulto, respectivamente.